Num passado não muito distante combinou-se entre os amigos do costume o famoso jantar de natal. Bebida e comida, abraços e alegrias não faltaram. Falamos do passado, do que estamos a fazer e dos nossos planos. Nunca sabemos o dia de amanhã, e longe de mim saber como ia decorrer o resto da noite.
Após a ceia, lá tu apareceste, tal como combinado, e para não ires sozinha, pedi a alguém que me levasse o carro e fui contigo. Chegámos, estacionaste o carro e me disses-te algo que eu não estava à espera. Discutimos, falamos, e algo ficou por se realizar. Não me devias ter chamado de amor, não devias ter dito nada, devias ter agido e ir atrás de quem gostavas, de quem querias. Por parvoíce que não mudava a minha vida para algo que eu queria, por parvoíce que não mudas-te a tua vida para algo que querias. Para algo melhor.
"Quem eu quero já não me quer"
Foi assim que ficamos depois dessa noite. Foi assim que ficamos quase até hoje. Afastados, sem falar, sem saber de nada de nada.
Chamados à atenção de que estavamos demasiado tempo juntos, sozinhos e sem dizer nada a ninguém, desconfiança apareceu e tivemos que voltar à nossa realidade. Triste? Sem sal?
Regressei prontamente a quem me queria também, a quem julgava que "podia ser para sempre", a quem estava a ficar preocupada por estar muito tempo contigo sem avisar. Regressas-te aos meus amigos, à paródia, à conversa do costume. E nessa noite tudo e pouco se mudou. Quase até hoje.
A minha irmã convidou-me para jantar. Ouvimos músicas de outros tempos, falamos de estórias de outras épocas, rimos de outras eras. E voltamos a falar:
"Quem eu quero já não me quer"
Provavelmente,a maior parvoíce da nossa vida
Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim...
ResponderEliminar*Beijinho :D