terça-feira, maio 4

Uitarra(G) sem fado

A passar um mau bocado e não vejo o fim da estrada... não é para perceber, os corvos voltam sempre ao sótão de vez em quando. Hoje voltaram e só queria pegar no telemovel e ligar ao passado, acordar muito cedo, tão cedo que o tempo voltasse tão atrás obrigando a cumprir as devidas promessas. Encanto-me por elas - eternamentes e para sempres e afinal sobram os nuncas... e agora ao fazer a limpeza primaveril encontro a caixinha de pandora, restos de um outro tempo e o passado bate violentamente contra e que eu posso fazer? Caminhar, certo?

Fui bravo. Não peguei no telemovel. Já devo ter mil e uma mensagems e telefonemas. E eu quero fazer outras mil, minto, dez mil telefonemas, um milhão de sms e um sem número de toques...

A noite vai longa e lembro-me de ir à net.
Que merda! Vem um comboio silencioso construido por fragmentos, pedaços irrecuperáveis dos "ses".

Vai ser hoje a noite que vou saber o que é insónias. Nunca tão poucas cartas, fotos, prendas significaram tanto...

Vou voltar a cair na realidade ao acordar daqui a bocado mas quando a noite está a chegar. Como diz o Pedro " sou o tempo que acabou" e de facto, essa é uma boa verdade, somos a soma dos nossos passados e eu preciso de olhar muitas vezes para trás para ver o percurso que já fiz e saber quem sou, depois olhar em frente e continuar a caminhar. E tanto me falta escrever e é tããããããããããão tarde... e tanto se falta cumprir...

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