sábado, janeiro 31

Finalmente!


Prometido e feito! Primeira (leve) buba desde ano com muitas participações especiais, e muitos mais faltaram (perderam uma bela oportunidade de me aturarem!!) O lavrador vai ficar bom, vai ter mais uma dúzia de bisnetos, e com 2 meses de tratamento no máximo fica a 100% do pé que Bi VFH não se tratam às primeiras pancadas com este tempo, e se ele ainda por cima for trabalhar assim...

Agora de regresso à terrinha, começam os preparativos :) Não sei se terei saudades de Lisboa, mas decerto que do autocarro 60 terei, do metro da Alameda e dos jantares da patroa, do cheiro das ruas e do Vitor do estacionamento que ficava na palheta comigo e conhecia meio mundo (o "alicate", cozinheiro do Solar dos presuntos que numa mão só tem 2 dedos é uma comédia), as velhas sentadas nos lugares vermelhos e que só falavam mal da vida, dos taxistas com a mania de que as estradas são só deles, de subir aquela enorme escadaria da Atneu e de almoçar na baixa, lanchar no Chiado e jantar nos japoneses, acordar com o sol e deitar-me com o barulho dos carros a passarem na ponte, das noites a dançar nas melhores discos ou só a beber nos piores bares que existem, de sentir a brisa do mar no terreiro do Paço ou vagear desde os Restauradores até Stª Apolónia, de anhar nos spots do Parque das Nações, dormir nos Anjos e tardes no Pav. Engenharia do IST, dos velhos no supermercado e dos primos de Queluz.

Combinamos quando um novo almoço no Joshua's? Na outra sexta?

Para quando uma dança? Mesmo sítio, mesma hora?

e dizia eu que não iria ter saudades de Lisboa...

vou deixar uma adivinha... ( 3 pontos se adivinhares de quem é esta musica! )

There was a man back in '95
Whose heart ran out of summers
But before he died, I asked him

Wait, what's the sense in life
Come over me, Come over me

He said,

Son why you got to sing that tune
Catch a Dylan song or some eclipse of the moon
Let an angel swing and make you swoon
Then you will see... You will see


Then he said,

Here's a riddle for you
Find the Answer
There's a reason for the world
You and I...

Picked up my kid from school today

Did you learn anything cause in the world today
You can't live in a castle far away
Now talk to me, come talk to me


He said,

Dad I'm big but we're smaller than small
In the scheme of things, well we're nothing at all
Still every mother's child sings a lonely song
So play with me, come play with me

And Hey Dad
Here's a riddle for you
Find the Answer
There's a reason for the world
You and I...

I said,

Son for all I've told you
When you get right down to the
Reason for the world...
Who am I?

There are secrets that we still have left to find
There have been mysteries from the beginning of time
There are answers we're not wise enough to see

He said... You looking for a clue I Love You free...

The batter swings and the summer flies
As I look into my angel's eyes
A song plays on while the moon is hiding over me
Something comes over me

I guess we're big and I guess we're small
If you think about it man you know we got it all
Cause we're all we got on this bouncing ball
And I love you free
I love you freely

Here's a riddle for you
Find the Answer
There's a reason for the world
You and I...

terça-feira, janeiro 27

Starting a new journey might not be so hard... or maybe it has already begun

Parabéns! Tu de certeza que não irás ler isto, mas fica aqui a mensagem de tudo de bom para a nova mascote do pips!

Parabéns! Sim, acho que ainda não está o nome decidido, mas espero por novas brevemente!

Parabéns! Ok, não tão parabéns porque eu digo sempre que vou de fato e talvez de gravata mas com uma corda para vocês... 21/3 é sempre um bom dia! Qual é a cor da camisa que levo???

Ainda me lembro à uns dias atrás a minha querida amiga Emma dizia que tinha que bater ainda com a cabeça na parede mais vezes, mas enquanto não desse a mais forte ou as suficientes para seguir em frente, esse tempo que demoraria é o que lhe custa mais a passar.

Ansioso. Sentimento que não nos deixa viver, sempre à espera de algo que aconteça. E enquanto não chegar, sinto-me como a Emma, sinto que assim não consigo encontrar caminho, e quanto mais tempo passa, enfim, as promessas deixam de ter algum significado, as afirmações deixam de ter validade, e temo que as verdades de ontem passem a ser gossip hoje...

Mas ainda tenho uma para cumprir. Faltam cerca de um ano e 3 semanas, ainda não me esqueci, e ela também não. Ela, que me disse no ano passado (que já não falava com ela à uma eternidade, mas uns belos 2 ou 3 anos...) "Como é que posso esquecer-me de ti, João? Claro que não me esqueci disso!"... "secalhar não vai dar... vou estar no Japão" e isso seria estranho para mim. Um encontro, uma promessa de amizade ou um pouco mais marcada à 10 anos e agora que estamos cada vez mais perto sinto uma alegria em conseguir cumprir com isso com a minha querida amiga.

Melhor. Estou a escrever este post à quase duas horas. É incrível o tempo que eu passo em frente ao portátil! Simplesmente a anhar, em que nesses anhanços há musica, paginas da net, demasiado gossip, discussão de casos... sim, a paciente sobreviveu e vai chegar a conhecer os netos que hão-de vir!

Depois das 2200 de quarta feira, vai ser a primeira buba do ano certa! ok, nada de exageros, não levo os suportes de vida atrás, mas pelo menos 3 copitos! Só para me sentir alegre! O dia seguinta vai ser outra estória engraçada. Malas e bagagens para trás, de volta à hometown... é dificil estar tão longe de quem nos viu nascer, e pior é que já há muito que os que me viram crescer perguntam aqui pelo Sousa, e o que é feito de ti? Ainda se recordam, é o João do Entroncamento, a da outra menina filha da tal... Não deve passar deste fim de semana, coach. Ainda sonho em atravessar este sítio tantas vezes por semana como já o fiz outrora, e como fui feliz...


Crescer. Não foi à muito mais que 3 horas que falava nisso. Parte de mim chegou àquela fase em que se cresce tão rapido que faz doer os ossos. Parte de mim já estava à muito tempo à espera disso. À demasiado. Já merecia.

Engraçado. Tanto tempo à espera de ti e finalmente apareces-te. Feliz ano novo para ti, miuda! Pena é que não saibas que escrevo sobre ti também! Mas eu digo-te! E espero que esperes por mim, tal como tinhamos dito um ao outro. Prometido é devido, e que belo sustos agradáveis foste apanhando... E levo para ti uma prenda ;) ah sim, "ox r bigger than mice, despite the 15000 km we have between us..."

E aquela menina que mora no 37 lá do lado norte da cidade? Faz-me confusão... apaixonar-se assim, numa troca de dados... Sim, ainda juntos e para se casar, pelo ultimo inquérito on-line feito ao casal! Mas não deixo de achar estranho. Humanos? Visão? Toque? Presença? No que este mundo está a tornar-se... já não ha cartas de amor, pois são ridículas! O Fernando sabia disso... e eu também as escrevi, com todo o carinho. Já faz uns belos tempos que não escrevo, e tão cedo elas não terão novas minhas...ridículas! Não perco o meu precioso tempo de anhanço a fazer dessas cousas, se é para ser alguma coisa, que o seja! one to one, face to face, with guts! Corajoso, atrevido, ou louco... pois na maioria das vezes é um tiro na femural, podemos não voltar, mas vamos!

E agora tu? Que eu hei-de fazer a mim? Continuas a ser a chuva no deserto, e eu que nasci numa terra com muitos temporais... Lá o mar é mais azul que aqui, o sol é mais dourado que aqui, mas ainda espero 2 anitos para poderes ir comigo e comparar, ao vivo e a cores, se me apaixono por ti de novo, ou se me apaixono por ti de vez...

Time has passed, and I have loved many women. And as they've held me close, and asked if I will remember them, I've said, "Yes, I will remember you." But the only one I've never forgotten is the one who never asked...

Olá! Conta coisas! Uma coisa, duas coisas,... Obrigado pelo caderno! Ainda não escrevi nada nele, é verdade, estou a ser um desnaturado, mas quando não tiver teclas, vou encher aquilo com mil e um poemas, estórias e odes :) Queres ouvir uma teoria daquelas que só tu sabes? Não se pode colocar as pessoas entre os desconhecidos, conhecidos, familiares, amigos e namorado/a/marido/mulher (amor). Certo? temos vários patamares para isso. Se podemos ter vários tipos de amigos, porque não vários tipos de amor? Decerto que já tinha discutido isto uma vez contigo...ok, não conta porque devias estar cheia de sono e tinhas muito mais que fazer no dia seguinte no ist do que eu no atneu... mas continuando, e porque não vários tipos de amor? porque é que racionalmente só nos "apaixonamos" por uma pessoa? Podemos ter vários tipos dentro da categoria paixões/amor! Ok se eu estou a falar disto... Mas aposto que vocês que estão a ler também concordam! Senão reclamações são aceites nos comentários!!!!

Fei mui... que seria eu sem ti? A mulher que mais me fez e faz chorar, a mulher que me fez e faz mais rir, e nenhuma mais irá fazer-me isso tanto como tu. Tantas musicas, tantos quilómetros, tantas viagens, tantos gritos e risos até a barriga doer... e tantas chapadas, murros e pancadaria entre nós! Fomos e somos tudo! Sozinhos, ao pé de amigos, ao pé de todo o mundo! Ainda me lembro da despedida. Fui o primeiro a derramar as lágrimas. Sei que eram tristes, mas cheias de sentimentos alegres (e já são quase 5 da manhã...)
Agora, espero por um convite para jantar este fim de semana... e com isto já tenho a agenda cheia para depois de 4a...ja estou a anhar à muito tempo na net...

Ah, e são 2 pontos por esperares por mim!


e nisto são 7... ai que daqui a nada tenho estágio!


Exame final, parte 1!

errei no diagnóstico...damn...mas a paciente ficou melhor!!!

sexta-feira, janeiro 23

word!

Sometimes, if you're lucky, someone comes into your life who'll take up a place in your heart that no one else can fill, someone who's tighter than a twin, more with you than your own shadow, who gets deeper under your skin than your own blood and bones.

terça-feira, janeiro 20

Une femme sans amour c'est comme une fleur sans soleil




Hoje pergunto-me se volto a ver-te tão cedo. Tens castigado as minhas horas de sono e os meus dias menos ocupados, vagueando docemente na minha mente, obrigando-me a uma respiração demasiado calma e a um olhar triste. No ultimo encontro vieste com o coração aberto, a vida confusa, a alma a precisar de respostas e as mãos nuas. Sempre te ví com anéis, fosses casada ou não, desde a adolescência, mas da ultima vez não. Talvez porque não quisesses usar a aliança e preferiste ficar sem nenhum ao pé de mim. Talvez naquele momento não tinha significado para ti. Talvez porque naquele momento já não tinha significado para ti. Porque comigo continuas a ser a mesma menina que sempre foste, independente das estórias que aconteceram contigo, das que trazes contigo ou das que apagaste no fogo da tua alma.


Pergunto-me se já encontras-te as respostas que querias, se a tua habitual ausência de contacto é significado que já não queres mesmo que faça parte da tua vida, ou se por ser a habitual ausência de contacto qualquer dia ainda regressas e pintamos o céu de outras cores num silêncio em que qualquer palavra a mais pode borrar a pintura, se qualquer dia a minha mão volta a contornar o teu corpo suavemente e mesmo cheios de sono não queremos adormecer porque sabemos que brevemente tudo acaba e queremos esticar o tempo para a eternidade só para podermos olhar um para o outro, se tão cedo consigo tocar de novo na tua alma com um simples sorriso, se adormecemos quando os pássaros começam a acordar e o sol teima em despertar avisando que por esta noite é tudo.

sexta-feira, janeiro 16

porque os pequenos amores também foram grandes

Lembro-me da primeira vez que te metes-te comigo porque o desenho da minha camisola era "bué da fixe" e passavas a aula a desenhar, da primeira vez que nos encontramos juntos fora da escola e fui às compras contigo e que te ajudei a escolher o teu fato de banho, de quando querias entrar sempre primeiro que o meu companheiro de carteira nas salas de aulas para ocupares o lugar ao meu lado, das mensagens que escreviamos nos cadernos para os professores não apanharem a conversar.
A forma engraçada que punhas os meus óculos no sitio certo na minha cara, de quando saíamos da explicação ias às minhas cavalitas até à tua casa, as horas que vagueámos pelas ruas desta pequena cidade juntos e de braço dado, como passavamos sempre nos sinais verdes e só nas passadeiras, os sorrisos, risos e lágrimas partilhados, de quando deixas-te de fumar e como celebrámos esse acontecimento, teres-me convencido a passar mais tempo contigo depois de ter terminado a minha época desportiva numa ocupação à qual nunca tinha-me chamado atenção, os milhares de surpresas e alegrias que planeávamos juntos para os nossos amigos, todas as pequenas e grandes prendas que oferecíamos um ao outro, o sentimento que tocava na alma em cada abraço nosso, os ciúmes que o teu namorado tinha de mim até ao dia em que me pediu desculpas, a forma de como te ficavam enormes as minhas t-shirts, os lanches em tua casa antes de irmos estudar juntos, a confiança que tinhamos um com o outro, o teu teste de confiança que me fizes-te em que se te beijasse o mundo seria diferente apartir desse momento e me obrigas-te a jurar a não contar a ninguém e no dia seguinte chegas-te à escola a chorar porque tinhas contado ao teu namorado, a tua alegria quando decidi fazer uma viagem de finalistas só por ti e para ti.

Lembro-me do dia em que tirei a carta de condução e foste a primeira a andar de carro comigo, dos ciúmes que começas-te a ter quando tinha namoradas, de quando ingressamos para o ensino superior deixamo-nos de falar, da distância que a vida e o tempo nos foi impondo cada vez mais, de como hoje em dia já não sabemos nada um do outro e que sentimos cada vez que nos re-encontramos a saudade de voltar atrás e estarmos juntos de novo...

segunda-feira, janeiro 12

Erro forçado



Ainda foi à pouco tempo que adormeci e já acordei. Pego no carro e vou até Aljezur ver o nascer do sol. Continuo a descer até a Portimão, faço o que tenho a fazer e vou almoçar um frango à Guia. Chego ainda cedo a casa e vou logo para a capital. Passei toda a viagem a perguntar se a noite passada terá sido um preterito mais que perfeito ou imperfeito como tem sido a nossa relação.

Sabia que querias estar comigo, não me costumas ligar tanto. Sentia que as tuas sms não são as habituais, que algo se passava. Mesmo assim, saimos juntos. E eu sabia que se quisesse, a noite podia ter sido tão diferente do que todas as outras que até então tinhamos passado. Sabia que não te devia ter convidado a subir, que não devias por a tua mão na minha face, que eu não me podia afogar no profundo dos teus olhos, podiamos ter simplesmente continuado a ver o filme, mas foi mera desculpa para libertar os sentimentos recalcados que ambos tinhamos um pelo outro. Roupas, almofadas e cobertores voaram de cima da cama para dar lugar a um amor que foi escondendo as suas pontas pois ambos julgavamos ter chegado a um ponto que abandonar o navio seria a solução certa, mas não, por vingança pelo que não tivemos antes, pela paixão que sempre teve tanta lenha para arder, viajámos até às estrelas e por lá ficamos até o relogio nos despertar e trazer-nos de volta à realidade, de que isto pode simplesmente ter sido um pequeno pedaço de paraíso e mais nada. O acordar, o beijar pela manhã e tomar banho juntos, e depois a fatídica despedida...

Esta noite não sei se devo deixar a porta encostada e esperar por tí ou se devo adormecer rapidamente para não pensar em mais nada, mas espera-se horas de insónia só a pensar no pequeno pedaço de sonho que passámos...

sexta-feira, janeiro 9

Não há luar como o de Janeiro...


Passava os intervalos a olhar para ti, tu no 3º andar e eu do 1º do pavilhão de aulas. Cabelos cor de sol e sorriso de criança, aqueles olhos azuis cor de céu, fazias-me lembrar de alguém que estimei muito num passado demasiado recente, quem eu já não via (vejo) à séculos. Não conseguia tirar os olhos da tua beleza, tal como um íman. Dei tanto nas vistas até tu teres reparado em mim e logo começas-te a corar quando te apercebes-te que sim, era mesmo para ti estes olhares quentes e com vontade de te conhecer.

Certo dia ia pela rua e reparei que estavas à espera de alguém na proxima esquina. Eu tinha que me cruzar contigo, não podia passar discretamente para o outro lado da rua (também não o queria) e pensei "não dês cana, não olhes para ela!!!" mas acabei por ouvir um "olá!" e atrapalhado conseguí responder.Desde esse dia que passamos a uma relação muito melhor, simplesmente não passava de "olá, tudo bem?"

Nesse tempo estava muito na moda o famoso mIRC e eu que gostava imenso de tudo relacionado com informática andava por lá, nas salas de chat a conhecer novas pessoas, a participar no gossip da escola e tudo o mais quando começo a falar com uma rapariga, de nome Dulcineia que andava também na escola, e eu quando disse quem eu era logo me respondeu "eu sou a menina que está farta de te dizer olá!!!"

Agora sim é que podiamos dizer que já não seriamos desconhecidos, já começamos a falar aos intervalos conversas normais como amigos, e podia sem medo admirar a tua beleza, apreciar o teu sorriso e aproveitar a amizade que me tinhas para oferecer, apesar de contigo sonhar acordado julgando que te chamarias Margarida...

sábado, janeiro 3

hoje não me apetece escrever nada... deixo uma boa musica que (re)ouvi nesta época festiva...

bom ano!