Adjectivos

Raiva. É o que sinto quando penso em ti. Quando penso no tempo que foi desperdiçado contigo.
Desconhecida. É o que eu sei de ti. Depois de partilhar tanto tempo contigo continuo sem saber quem tu és.
Burrice. Ao beijar-te e pensar que serias a sereia dos meus sonhos. Aquela que me ia fazer feliz durante muito mais tempo do que realmente foi.
Egoismo. Pelo tempo que gastei a pensar no que tu desejavas. Quando no teu futuro eu não fazia parte.
Pobre. É o que a minha alma sente depois de olhar para trás e ver como era ao teu lado. Simplesmente pobre.
Fisico. Foi o tipo de amor que me deste durante o tempo que durou. Não valeu a pena.
Rancoroso. As palavras que tinhas comigo quando não conseguia explicar como são realmente as coisas ou o que eu realmente sentia.
Fiel. Tudo o que fui contigo e não foste capaz de acompanhar um simples pedido.

Time has passed, and I have loved many women. And as they've held me close, and asked if I will remember them, I've said, "Yes, I will remember you." But the only one I've never forgotten is the one who never asked...

Tudo na mesma

Quando faço a curva depois da ponte, olho para a minha direita e recordo a primeira vez que passei e vi aqueles pinnheiros, todos da altura da palma da minha mão. Passados 10 anos já são mais altos que eu mas ainda jovens. Chego ao pavilhão e temos casa cheia, o Coach repara lá do banco de suplentes que eu chego e acena. As equipas ainda estão a aquecer, a moldura humana presente enche o edifício de cores, emoções e nervos, gritos sincronizados das claques e dos pais animam o jogo que está prestes a iniciar. Apresentam-se as equipas e começa o jogo. Animado do inicio ao fim, apesar do publico estar a gritar mais pelas más prestações da equipa de arbritagem do que as dos jogadores (eu incluido claro). O jogo chega ao fim e cada vez mais saltamos e assobiamos, rimos e desanimamos, mas chegou ao momento final, todo o mundo entra numa explosão de alegria quando soa o apito final e ganhamos por um cesto de diferença. Aí olho para o Coach e cai uma leve lagrima pela minha face, lembrando à muito tempo quando era da mesma idade dos miudos, o mesmo Coach e o mesmo pulo de alegria. A diferença é que no meu jogo foi só um ponto de diferença, e marquei o meu único triplo dedicado em toda a minha vida desportiva à menina vestida com uma camisola cor de rosa que ao apontar-lhe o dedo corou, fazendo contrastar o dourado e azul...

Os melhores comentários que ouvi nesta tarde foram "vai mas é pos Águias de Alpiarça apitar a equipa de ciclismo" e "pó ano ganhamos a gente" sendo que a minha resposta foi "Já dizem isso desde que ando aqui, à pa í dez anos mas no final é sempre os mesmos a ganhar..." ;)

Mudam os jogadores e treinadores, mudam o pavilhão,nomes e as cores, mas a terra, as pessoas e os sentimentos são iguais e ganham sempre os mesmos...

Parvoíces...

Num passado não muito distante combinou-se entre os amigos do costume o famoso jantar de natal. Bebida e comida, abraços e alegrias não faltaram. Falamos do passado, do que estamos a fazer e dos nossos planos. Nunca sabemos o dia de amanhã, e longe de mim saber como ia decorrer o resto da noite.

Após a ceia, lá tu apareceste, tal como combinado, e para não ires sozinha, pedi a alguém que me levasse o carro e fui contigo. Chegámos, estacionaste o carro e me disses-te algo que eu não estava à espera. Discutimos, falamos, e algo ficou por se realizar. Não me devias ter chamado de amor, não devias ter dito nada, devias ter agido e ir atrás de quem gostavas, de quem querias. Por parvoíce que não mudava a minha vida para algo que eu queria, por parvoíce que não mudas-te a tua vida para algo que querias. Para algo melhor.

"Quem eu quero já não me quer"

Foi assim que ficamos depois dessa noite. Foi assim que ficamos quase até hoje. Afastados, sem falar, sem saber de nada de nada.

Chamados à atenção de que estavamos demasiado tempo juntos, sozinhos e sem dizer nada a ninguém, desconfiança apareceu e tivemos que voltar à nossa realidade. Triste? Sem sal?

Regressei prontamente a quem me queria também, a quem julgava que "podia ser para sempre", a quem estava a ficar preocupada por estar muito tempo contigo sem avisar. Regressas-te aos meus amigos, à paródia, à conversa do costume. E nessa noite tudo e pouco se mudou. Quase até hoje.

A minha irmã convidou-me para jantar. Ouvimos músicas de outros tempos, falamos de estórias de outras épocas, rimos de outras eras. E voltamos a falar:

"Quem eu quero já não me quer"

A vida parece que teima em crescer quando temos uma cicatriz no coração e apesar de conseguirmos ultrapassar, essa pequena marca fica lá, e cedo ou tarde dá sinais de vida, lembrando o quanto podiamos ter sido felizes se tivessemos agido, o quanto não somos felizes hoje por não termos agido.

"Quem eu quero já não me quer"

Provavelmente,a maior parvoíce da nossa vida

Winter (to hear...)

I should know who I am by now
I walk
The record stands somehow
Thinking of winter
Your name is the splinter inside me while I wait
And I remember the sound of your November downtown
And I remember the truth
A warm December with you but I don't have to make this mistake
And I don't have to stay this way
If only I would wake
The walk has all been cleared by now
Your voice is all I hear somehow
Calling out winter
Your voice is the splinter inside me while I wait
And I remember the sound of your November downtown
And I remember the truth
A warm December with you but I don't have to make this mistake
And I don't have to stay this way
If only I would wake
I could've lost myself in rough blue waters in your eyes
And I miss you still
And I remember the sound of your November downtown
And I remember the truth
A warm December with you but I don't have to make this mistake
And I don't have to stay this way
If only I would wake

Olhar para dentro

You keep your distance, I can't deny you
I've got the feeling, can't satisfy you
I've got your picture on the wall
I've got the picture, long gone
You keep your wishes I'll keep my feelings
There goes another one that kept me breathing
I'm waiting for you I know your leaving
I still adore you, you never need me

Hold on
I found another way to let you go away
Hold on
You found another way to bleed my soul away

The things you told me to hear you speak
I'm burning slowly I'm growing weak
You bring me closer to yesterday
Yesterday's a million miles away
Why can't you hear me? Why can't I sleep?
And I don't understand what keeps me breathing
I'm waiting for you I know your leaving
I'll still adore you, you'll never need me

Hold on
I found another way to let you go away
Hold on
You found another way to bleed my soul away


3 pontos...

Lá tem que ser.... né?

Bem...eu tinha que começar a escrever qualquer coisa para honrar este blogue, nao é? Não quero deixar ninguem ficar mal!!! :)
Como sou novata nestas andanças, não sei bem por onde começar...mas pelo menos já escrevi algumas palavritas!!! Eh! Eh! Eh! Eh!
Por agora, o que me vai pela cabeça, é que nunca me senti tao bem e tao feliz comigo mesma! Acho que demorei algum tempo a chegar la (nao tanto quanto estao a pensar...) , mas hoje, posso dizer que a auto-estima de uma pessoa é realmente o que ha de mais importante na vida de cada um, e não a vida dos outros... Passamos a maior parte da nossa vida a tentar impressionar o professor, o patrão, o colega, a melhor amiga, o rapaz de quem gostamos, a amiga do rapaz de quem gostamos.... simplesmente nao resulta! Não chegamos lá sem a nossa propria opinião! E para quem sabe do que estou a falar, de certeza de que se aperceberam que esse tipo de atitude nem sempre dá muitos frutos... Por isso, quem ja ultrapassou essa fase, parabens!!! São pessoas que se devem orgulhar si próprios!! Para quem serviu a carapuça, espero que pensem e reflictam sobre isto, pois a melhor forma de chegar é sempre pelo caminho mais longo e atribulado.....mesmo que isso vos custe!